Em diálogo com as performances 'Ikebana' (Rose
Boareto) e 'Salto Agulha (João Matos)
Que as performances
representem a expansão das experimentações e proposições de sensações pelos
sentidos. Que aproxime as formas de linguagem, que implique intencionalmente e
por exercício, estabelecer parâmetros desconhecidos. Para ver o que acontece.
Que barulho/ruido faz. Se é distante de mim, enquanto artista, também é
distante do outro. Temos a possibilidade o de faze-los
-espectador/público/plateia/sociedade - passar por isso. como
artistas, testar com eles o que testamos em nós. Sem que saibam. Faz parte do
nosso dever. Faz parte do nosso poder. Da poesia, da dança, da pintura, da
música, do teatro, do circo.
...comendo pétalas.
Atos sagrados. Círculos de profanação. Vida e morte.
Quando se torna um
espetáculo? Quando se repete? Se dar continuidade a inquietação contida na
síntese? No desdobramento da síntese? Da performance de experimentar o mesmo
caminha incansáveis vezes no mais curto espaço-tempo possível? Será que quanto
mais curto o espaço-tempo de repetição mais rápido o processo de dominar o modo
de fazer, de identificar a técnica, de refinar? Também, quando se opta por
adentrar em outros universos, ocupar novos territórios, sabendo que trata-se da
expansão das possibilidades, de eloqüência, de comunicação, de anarquia, de
poder?
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