Venho aqui, para gritar, pois agir é ineficiente quando ao seu lado pairam fantasmas.
É em pleno grito - que se difere do desespero, mas afina-se com a potência, pois pretende mais revelar e mover do que expor meras vaidades, afetações e apegos -, que venho abrir-me, mostrar-me em meio ao aprender.
Sim, aprender! Aqui venho para exercício, assumindo afirmar-me em condições e contextos. Declarando-me em guerra às futilidades e pequenezas.
Hoje, como um performativo que sou, começo a mergulhar publicamente nos universos do meu fazer, contudo, já transo com tais mundos a algum tempo.
Aqui revelarei conflitos e criticarei-os, os nossos e os meus, que também são nossos.
Falarei filosoficamente das minhas paixões dominadas, das fontes que impulsam-me em sentimentos revelando-se através do ato que viver a vida como um guerreiro, a verdadeira presença divina, presença de amor.
Paixões dominadas...? Sim!
Pois as paixões são contrárias a nós, humanos, e acreditando que somos capazes de sermos senhores de nós mesmos, devemos experienciá-las enquanto impulso, mas dominá-las como atores das nossas próprias emoções. Como os melhores atores, conscientes do respirar.
Sim à filosofia da práxis, aquela que pensa o agir, que muda o pensar!!Gritar par espantar os fantasmas, para acordar as almas viventes, para chamar a vida!!!!
ResponderExcluirExatamente camarada! Chamar a Vida!
ExcluirAdelante!
Vamos lá, pois a hora é agora, pois quem espera nunca alcança!